quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Visita de Estudo ao Recreio Musical União da Mocidade


No passado dia 30 de outubro, um grupo de alunos da Educação Especial, da E.B. 2/3 de Santo António, realizou uma visita de estudo ao Recreio Musical União da Mocidade. Esta visita proporcionou uma experiência agradável e cativante sobre o mundo da música. 

O grupo teve a oportunidade de visualizar as várias fases de construção de um bandolim e de contactar com diversos instrumentos musicais: o bandolim, a bandoleta, a bândola, o bandoloncelo, a viola, o guitarron e o piano. 

Os alunos acompanharam atentamente a visita, a qual permitiu-lhes mergulhar numa atmosfera de um passado histórico da Orquestra de Bandolins da Madeira, ao longo de um século de existência. 

Os alunos ficaram sensibilizados pela forma organizada, simpática e disponível com que foram recebidos nesta instituição pelo maestro Eurico Martins. 

Toda a equipa que participou nesta visita agradece ao Maestro o convite para assistir a um concerto desta Orquestra.

Foi uma experiência enriquecedora porque proporcionou aos alunos novas aprendizagens e momentos de lazer.





terça-feira, 1 de outubro de 2013

Medidas Educativas

Adequação no Processo de Ensino e de Aprendizagem

A adequação no processo de ensino e de aprendizagem integra medidas educativas que visam promover a aprendizagem e a participação dos alunos com necessidades educativas especiais.

Constituem medidas educativas: 
  • Apoio Pedagógico personalizado;
  • Adequações curriculares individuais;
  • Adequações no processo de matrícula;
  • Adequações no processo de avaliação;
  • Currículo Específico Individual (CEI);
  • Tecnologias de apoio e adaptações tecnológicas.
As medidas educativas individuais podem ser aplicadas em simultâneo, com exceção das Adequações Curriculares Individuais que não pode ser aplicada cumulativamente com o Currículo Específico Individual.


Apoio Pedagógico Personalizado:

Esta medida refere-se 
  • ao reforço de estratégias utilizadas individualmente, no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades;
  • o estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
  • a antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados individualmente ou no seio do grupo ou turma;
         Este apoio é prestado pelo professor de turma ou de disciplina em colaboração com o docente especializado em Educação Especial.
  • o reforço e desenvolvimento de competências específicas, é facultado, consoante a gravidade da situação do aluno e a especificidade das competências a desenvolver, pelo professor da turma ou disciplina e/ou pelo docente especializado em Educação Especial.
Adequações Curriculares Individuais:

Esta medida tem como padrão o currículo comum, as adequações podem consistir:
  • na introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum;
  • na compactação e/ou acréscimo de novas unidades de estudo;
  • na introdução de objetivos e conteúdos intermédios em função das competências terminais do ciclo ou de curso;
  • na dispensa de atividades que se revelem de difícil execução em função da incapacidade do aluno, só aplicáveis quando se verifique que o recurso a tecnologias de apoio ou de adaptações tecnológicas não é suficiente para colmatar as necessidades educativas resultantes da incapacidade.
Adequações no processo de Matrícula:
  • A matrícula por disciplinas pode efetuar-se desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo comum.
Adequações no Processo de Avaliação:
  • consistem na alteração do tipo de prova, dos instrumentos de avaliação e certificação, das condições de progressão, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros itens, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.
Currículo Específico Individual:
  • esta medida pressupõe alterações significativas no currículo comum, substituindo as competências definidas para cada nível de educação e ensino;
  • estas alterações consistem na introdução, substituição e/ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível de funcionalidade da criança ou jovem.
  • inclui conteúdos que promovem a autonomia pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz funcional centradas no contexto de vida, na comunicação e na organização do processo de transição para a vida pós-escolar.
Tecnologias de Apoio e Adaptações Tecnológicas:
  • sempre que necessário deverão existir tecnologias de apoio e adaptações tecnológicas enquanto dispositivos facilitadores, destinados a potenciar a funcionalidade e a reduzir ou compensar a incapacidade da criança ou jovem, permitindo a acessibilidade, a mobilidade, o desempenho de atividades e a participação plena nos domínios da aprendizagem e da atividade profissional e social.

Decreto Legislativo Regional nº 33/2009/M